OHCHR / BRAZIL INDIGENOUS LAND - PORTUGUESE
26-Sep-2023
00:01:40
Comentando a recente decisão do Supremo Tribunal Federal do Brasil contra os esforços para impor um limite de tempo para a demarcação de terras indígenas, a porta-voz de Direitos Humanos, Marta Hurtado disse, “a recente decisão do Supremo Tribunal Federal do Brasil a favor de um caso apresentado por povos indígenas para rejeitar restrições temporais na reivindicação de direitos às suas terras ancestrais é muito encorajadora.” UNIFEED
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STORY: OHCHR / BRAZIL INDIGENOUS LAND – PORTUGUESE
TRT: 01:40
SOURCE: OHCHR
RESTRICTIONS: NONE
LANGUAGE: PORTUGUESE /NATS
DATELINE: 26 SEPTEMBER 2023, GENEVA, SWITZERLAND
TRT: 01:40
SOURCE: OHCHR
RESTRICTIONS: NONE
LANGUAGE: PORTUGUESE /NATS
DATELINE: 26 SEPTEMBER 2023, GENEVA, SWITZERLAND
SHOTLIST
FILE – GENEVA, SWITZERLAND
1. Wide shot, exterior, Palais des Nations
2. SOUNDBITE (Portuguese) Marta Hurtado, Spokesperson for the Office of the UN High Commissioner for Human Rights (OHCHR):
“A recente decisão do Supremo Tribunal Federal do Brasil a favor de um caso apresentado por povos indígenas para rejeitar restrições temporais na reivindicação de direitos às suas terras ancestrais é muito encorajadora.”
3. SOUNDBITE (Portuguese) Marta Hurtado, Spokesperson for the Office of the UN High Commissioner for Human Rights (OHCHR):
“Essa limitação da demarcação teria consequências gravíssimas, inclusive impedindo que essas comunidades retornassem às terras de onde foram expulsas e usufruíssem dos direitos humanos associados.”
4. SOUNDBITE (Portuguese) Marta Hurtado, Spokesperson for the Office of the UN High Commissioner for Human Rights (OHCHR):
“Além disso, teria perpetuado e agravado injustiças históricas sofridas pelos povos indígenas no Brasil. Observamos que o Supremo Tribunal Federal deverá deliberar ainda mais sobre a questão da indenização para aqueles que adquiriram terras indígenas de boa fé. Pedimos uma rápida resolução desta questão, mas também é importante que o acesso efetivo dos Povos Indígenas às suas terras não seja impedido. Continuamos preocupados com o fato um projeto de lei estar sendo discutido no Congresso que procura estabelecer através de legislação a mesma restrição temporal que foi agora rejeitada pelo Supremo Tribunal. O projeto de lei também inclui outros obstáculos aos processos de demarcação. O Escritório de Direitos Humanos da ONU ressalta que, embora a demarcação de terras ancestrais seja essencial, ela não é, por si só, suficiente para proteger de forma abrangente os direitos dos povos indígenas. É necessário, em particular, uma política ativa e sistémica para proteger os Povos Indígenas da violência, incluindo a violência exercida por aqueles que invadem ilegalmente as suas terras.”
1. Wide shot, exterior, Palais des Nations
2. SOUNDBITE (Portuguese) Marta Hurtado, Spokesperson for the Office of the UN High Commissioner for Human Rights (OHCHR):
“A recente decisão do Supremo Tribunal Federal do Brasil a favor de um caso apresentado por povos indígenas para rejeitar restrições temporais na reivindicação de direitos às suas terras ancestrais é muito encorajadora.”
3. SOUNDBITE (Portuguese) Marta Hurtado, Spokesperson for the Office of the UN High Commissioner for Human Rights (OHCHR):
“Essa limitação da demarcação teria consequências gravíssimas, inclusive impedindo que essas comunidades retornassem às terras de onde foram expulsas e usufruíssem dos direitos humanos associados.”
4. SOUNDBITE (Portuguese) Marta Hurtado, Spokesperson for the Office of the UN High Commissioner for Human Rights (OHCHR):
“Além disso, teria perpetuado e agravado injustiças históricas sofridas pelos povos indígenas no Brasil. Observamos que o Supremo Tribunal Federal deverá deliberar ainda mais sobre a questão da indenização para aqueles que adquiriram terras indígenas de boa fé. Pedimos uma rápida resolução desta questão, mas também é importante que o acesso efetivo dos Povos Indígenas às suas terras não seja impedido. Continuamos preocupados com o fato um projeto de lei estar sendo discutido no Congresso que procura estabelecer através de legislação a mesma restrição temporal que foi agora rejeitada pelo Supremo Tribunal. O projeto de lei também inclui outros obstáculos aos processos de demarcação. O Escritório de Direitos Humanos da ONU ressalta que, embora a demarcação de terras ancestrais seja essencial, ela não é, por si só, suficiente para proteger de forma abrangente os direitos dos povos indígenas. É necessário, em particular, uma política ativa e sistémica para proteger os Povos Indígenas da violência, incluindo a violência exercida por aqueles que invadem ilegalmente as suas terras.”
STORYLINE
Comentando a recente decisão do Supremo Tribunal Federal do Brasil contra os esforços para impor um limite de tempo para a demarcação de terras indígenas, a porta-voz de Direitos Humanos, Marta Hurtado hoje (26 Sep) disse, “a recente decisão do Supremo Tribunal Federal do Brasil a favor de um caso apresentado por povos indígenas para rejeitar restrições temporais na reivindicação de direitos às suas terras ancestrais é muito encorajadora.”
Hurtado disse, “essa limitação da demarcação teria consequências gravíssimas, inclusive impedindo que essas comunidades retornassem às terras de onde foram expulsas e usufruíssem dos direitos humanos associados.
“Além disso,” Hurtado continuou, “teria perpetuado e agravado injustiças históricas sofridas pelos povos indígenas no Brasil.”
Ela disse, “bservamos que o Supremo Tribunal Federal deverá deliberar ainda mais sobre a questão da indenização para aqueles que adquiriram terras indígenas de boa fé. Pedimos uma rápida resolução desta questão, mas também é importante que o acesso efetivo dos Povos Indígenas às suas terras não seja impedido. Continuamos preocupados com o fato um projeto de lei estar sendo discutido no Congresso que procura estabelecer através de legislação a mesma restrição temporal que foi agora rejeitada pelo Supremo Tribunal. O projeto de lei também inclui outros obstáculos aos processos de demarcação. O Escritório de Direitos Humanos da ONU ressalta que, embora a demarcação de terras ancestrais seja essencial, ela não é, por si só, suficiente para proteger de forma abrangente os direitos dos povos indígenas. É necessário, em particular, uma política ativa e sistémica para proteger os Povos Indígenas da violência, incluindo a violência exercida por aqueles que invadem ilegalmente as suas terras.”
Hurtado disse, “essa limitação da demarcação teria consequências gravíssimas, inclusive impedindo que essas comunidades retornassem às terras de onde foram expulsas e usufruíssem dos direitos humanos associados.
“Além disso,” Hurtado continuou, “teria perpetuado e agravado injustiças históricas sofridas pelos povos indígenas no Brasil.”
Ela disse, “bservamos que o Supremo Tribunal Federal deverá deliberar ainda mais sobre a questão da indenização para aqueles que adquiriram terras indígenas de boa fé. Pedimos uma rápida resolução desta questão, mas também é importante que o acesso efetivo dos Povos Indígenas às suas terras não seja impedido. Continuamos preocupados com o fato um projeto de lei estar sendo discutido no Congresso que procura estabelecer através de legislação a mesma restrição temporal que foi agora rejeitada pelo Supremo Tribunal. O projeto de lei também inclui outros obstáculos aos processos de demarcação. O Escritório de Direitos Humanos da ONU ressalta que, embora a demarcação de terras ancestrais seja essencial, ela não é, por si só, suficiente para proteger de forma abrangente os direitos dos povos indígenas. É necessário, em particular, uma política ativa e sistémica para proteger os Povos Indígenas da violência, incluindo a violência exercida por aqueles que invadem ilegalmente as suas terras.”
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Topical Subjects
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Corporate Subjects
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Alternate Title
unifeed230926l